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Fumec implanta em Setubinha “Operação Universidade Cidadã”

Inscrições disponíveis do dia 30 de maio a 08 de junho.

A construção de quadras esportivas e a criação de academias em praças públicas: é com estas sugestões, que Wesley Goncalves Souza, 24 anos, aluno do 6º período de arquitetura da FEA, pretende atuar na segunda edição da “Operação da Universidade Cidadã”, que será realizada pela Universidade Fumec, entre os dias 4 e 15 de julho, no município de Setubinha, localizado na região mineira do Vale do Jequitinhonha. Souza, que já decidiu pelo urbanismo como sua opção profissional, se integra a outros 19 alunos que estejam matriculados a partir do 4º período e frequentando regularmente qualquer um dos cursos da instituição, para implantar projetos e desenvolver atividades naquela cidade de 12 mil habitantes, distante 500 km de Belo Horizonte.

As inscrições estarão abertas a partir do próximo dia 30, segunda-feira, até o dia 8, quarta, e devem ser feitas na Pró-reitoria de Extensão da Fumec (av. Afonso Perna, 3880, no 4º andar, das 9h às 17h), mediante as comprovações de matrícula e frequência, além da entrega de um projeto-síntese sobre a atuação que o candidato almeja desenvolver no município, constando o porquê e como. A seleção passa por duas etapas: a escolha do melhor projeto e uma entrevista, que será realizada no dia 9, próximo, quinta-feira, na sala 309, da FCH, a partir das 15 horas. O edital, com todas as informações, já está publicado no site www.fumec.br.

Com a experiência acumulada como principal gestor de dezenas de participação da Fumec no extinto Projeto Rondon, o professor do curso de psicologia da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), Tadeu Sampaio, 59 anos, não poupa elogios a mais este projeto de extensão que coordena: “da realização de cursos, palestras e oficinas sobre os mais diversos temas e demandas apresentados pelos setubinhenses, passando pela orientação e incentivo na criação de associações ligadas à produção de doces, com a instituição do “Selo de Qualidade Setubinha”, e ao artesanato, culminando com a construção de fossas sépticas e dosadores de cloro, na área ambiental, sem contar as atividades culturais, tudo é bem-vindo ao “Universidade Cidadã. Até porque, reforça Sampaio, está é um oportunidade pedagógica de viabilizar a convivência interdisciplinar, e política, pela inserção social da escola e dos alunos nos desafios daquela realidade. Basta compreender a dimensão do compromisso do aluno Wesley, que não abre mão de aplicar, no município, um choque social ao urbanismo, sua futura área profissional”, fundamenta o professor.

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