Acontece nesta quinta-feira, 15, às 14h, na sala 309 (auditório da FCH), a palestra “Informatização do Poder Judiciário”.
Texto enviado pela Comunicação FCH
Audiência. Professores, advogados, alunos e representantes dos tribunais de Justiça e do Trabalho formam o público do cobiçado evento
“Chamar a atenção do poder judiciário brasileiro (que hoje tem 100 milhões de processos sem julgamento) para esta nova sociedade participativa na era da informação”. É com este principal objetivo que a Universidade Fumec – à frente do seu curso de Direito – e a Escola Superior de Advocacia (ESA – OAB/MG) realizam nesta quinta-feira, 15, às 14h, na sala 309 (auditório da FCH), a palestra, seguida de debate, “Informatização do Poder Judiciário”.
O ouvidor e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça/ DF, Luiz Cláudio Allemand, especialista no assunto, será o palestrante que admite, de antemão, a pertinência da participação das pessoas pautando os poderes legislativo e executivo, “no que trata de suas gestões”. Em Minas Gerais, esta é a segunda palestra de Allemand, seguida da que ocorreu recentemente no TRE- MG e de tantas outras realizadas pelo país. “A informatização na justiça é um viés da nova sociedade participativa e um processo de aperfeiçoamento que não tem mais volta, ainda bem”, confirma o palestrante.
Já o membro do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico (PJE), do TJ-MG, advogado Bernardo Menicucci Grossi, faz questão de atribuir os méritos deste evento na Fumec à qualidade do palestrante e a três aspectos que ele distingue: “com a utilização do chamado processo eletrônico, está havendo um natural e progressivo abandono dos papéis. Com isso, ganhamos na celeridade entre a petição e a decisão, beneficiando o cidadão. Além do mais, continua, a informatização da justiça significa a instauração de uma responsabilidade ambiental, que se traduz na economia de 21 milhões de papel em nível da justiça brasileira ou de 17 toneladas/dia (caso do TJ-SP), que significam 340 árvores poupadas/ dia”, informou Grossi, ainda citando o processo de realocação dos profissionais da justiça, com o melhor aproveitamento de seus perfis.