Eventos ocorreram na FUMEC entre os dias 2 de maio e 2 de junho.
Texto enviado pela Comunicação da FCH
“Avalio estes encontros anuais, que já integram o nosso calendário escolar, como algo de extrema importância para todos nós, porque produzem conhecimento com novas abordagens e os estimulam ao exercício do debate crítico e à reflexão ousada sobre temas e realidades que os aguardam, mais instrumentalizados, para a vida pessoal e profissional”. É a partir deste raciocínio, que o diretor-geral da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde (FCH), da Universidade Fumec, professor Antônio Marcos Nhomi, 45 anos, avaliou o êxito alcançado com a realização das semanas acadêmicas, entre os dias 2 de maio e 2 de junho, pelos cursos de direito, biomedicina, jornalismo, psicologia e publicidade e propaganda.
Ao êxito citado por Nhomi, leia-se também: cerca de 42 palestras, nos formatos clássicos e “minitalks”, seguidas de debates, cinco mesas-redondas, um inusitado revival de programa de auditório, com atrações diversificadas, ao vivo e em cores, além de cursos, exibição de documentário e apresentação artística foram realizados, assistidos e discutidos no Auditório Phoenix e na sala 309, por algumas centenas de alunos e professores da FCH e de outras instituições e , especialmente, por profissionais, referências nas áreas de saúde pública, direito, academias, comunicação social etc. Este volume de atividades, a diversidade e amplitude da seleção dos temas e o quórum obtido, segundo estimativas da faculdade, bateram todos os recordes desde a primeira edição destes eventos, ocorrida há quase duas décadas. “As razões para a obtenção deste exemplar superavit de interesse, conteúdo e forma, justifica o diretor de Ensino, professor João Batista de M. Filho, 59 anos, eu hipoteco ao caráter interdisciplinar dos encontros, à qualidade dos conferencistas e debatedores e ao viés crítico, insinuante e desestereotipado das abordagens, muito além da tradição das salas de aula”, concluiu Filho, não sem antes sublinhar, com elogios e reverência, a competência e dedicação dos professores que estiveram às frente das atividades.
A despeito do anonimato solicitado, alunos da FCH e também os de fora endossaram o mérito dos eventos, sobretudo, em relação à variedade dos conteúdos apresentados, ou seja: do empreendedorismo e do marketing como ferramentas indispensáveis à publicidade e propaganda, passando pela criação de um programa de auditório, numa memorável e competente homenagem do jornalismo a este gênero de atração das décadas de 50 e 60, e pela comemorada recepção ao Novo Código de Processo Civil (NCPC), “agora um eficiente instrumento de consenso contra os conflitos judiciários”, feita ao estilo fluente do conhecido advogado Ival Hercket Júnior, 47 anos, durante sua palestra, até desembocar no eldorado da neurociência a serviço da educação ou nos percalços sociais e psicológicos embutidos no processo de envelhecimento das pessoas, dentre outros exemplos, sustentam os argumentos dos participantes dos encontros. O professor e coordenador do curso de publicidade e propaganda, Sérgio Arreguy Soares, 51 anos, por exemplo, é intransigente em sua defesa: “estas atividades, pelo o que significam de instrumentalização e reciclagem, há muito, deixaram de ser mais uma atividade acadêmica, para se assumirem como conceituada grife da FCH”. Ao que concordam o presidente do Diretório Acadêmico de Direito, Rafael Lima Coqueiro Vieira, 24 anos, e sua colega, Betânia Maria S. Fiuza, 48 anos, respectivamente, cursando os 8º e 10º períodos de direito. Ambos admitem que o ganho com estes eventos não é casual, “daí não poder ser desprezado”. Fiuza, ainda desfrutando de sua aprovação precoce na recente 17ª edição do “Exame da OAB”, ressalta que estas semanas “independentemente dos cursos que as realizaram, ficarão marcadas como um amplo instrumento pedagógico, catalizador e multiplicador do que há de melhor na produção de aprendizagem e na construção de uma visão de mundo mais ampla”.